quinta-feira, 27 de junho de 2013

MADIBA


Nelson Rolihlahla Mandela (Qunu, 18 de Julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul (entre 1994 e 1999). Principal representante do movimento antiapartheid, como activista, sabotador e guerrilheiro. Considerado pela maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade, era considerado pelo governo sul-africano um terrorista.
Em 1990 foi-lhe atribuído o Prémio Lenin da Paz, que acabou por receber só em 2002.



Actividade política
Depois de a eleição de 1948 dar a vitória aos africanders do Partido Nacional, apoiantes da política de segregação racial, Mandela tornou-se membro activo do ANC, tomando parte no Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com actos não violentos, Mandela e os seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville (21 de Março de 1960), quando a polícia sul-africana disparou sobre manifestantes negros, desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180 - e a subsequente ilegalidade do ANC e outros grupos antiapartheid.
Mandela foi um dos maiores líderes políticos da história moderna.

   
          O HOMEM POR TRÁS DA LENDA                                                      90th ANIVERSÁRIO
                 National Geographic                                                               Amy Winehouse
Prisão
A 12 de Junho de 1964 foi condenado a prisão perpétua por planear acções armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o ANC (que viria a público em 10 de Junho de 1980) que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a acção da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!"
Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do ANC e a pressão internacional conseguiram que fosse libertado a 11 de Fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O ANC também foi retirado da ilegalidade.
Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prémio Nobel da paz em 1993.



Presidência do ANC e presidência da África do Sul
Como presidente do ANC (de Julho de 1991 a Dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de Maio de 1994 a Junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no governo, o apartheid, ganhando respeito internacional pela sua luta em prol da reconciliação interna e externa. Alguns radicais ficaram desapontados com os rumos de seu governo, entretanto; particularmente na ineficácia do governo em conter a crise de disseminação da SIDA.
Casou-se três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winnie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano e aliado do ANC.
Em 1993, com de Klerk, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços desenvolvidos no sentido de acabar com a segregação racial. Em Maio de 1994, tornou-se ele próprio o presidente da África do Sul, naquelas que foram as primeira eleições multirraciais do país. Cercou-se, para governar, de personalidades do ANC, mas também de representantes de outras linhas políticas.
Afastamento da política
Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Isabel II, e a Medalha presidencial da Liberdade de George W. Bush.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

RECORTES DE VIAGENS 14: ASTÚRIAS -Santuário de Covadonga

SANTUÁRIO DE COVADONGA
Astúrias
Sob a proteção de Nossa Senhora de Covadonga se iniciou a Reconquista da Espanha, com o milagre que Ela realizou socorrendo o Rei Don Pelayo e os pouquíssimos cavaleiros que estavam com ele nas montanhas das Astúrias, no monte Auseba.
Deu-lhes uma grandiosa vitória sobre os maometanos, justamente quando pareciam perdidos, premiando assim seu denodo, seu heroísmo e sua fé.
Em 718 estava D. Pelayo rodeado por duzentos mil homens do exército de Alkamah, lugar-tenente do Wali Helor.
O Bispo Dom Opas, que já havia pactuado, se adiantou para tentar convencê-lo da inutilidade de resistir e da conveniência de seguir seu exemplo.
Invocando o auxílio de Deus e da Virgem, que tinha como seguros, D. Pelayo rechaçou indignado a proposta traidora, dispondo-se a batalhar até o fim contra os inimigos da Fé.
Vendo Alkamah o fracasso da missão de submeter o Rei D. Pelayo, iniciou o ataque contra esse último baluarte da Cristandade, mas encontrou a heróica oposição dos católicos.
Pouco depois Deus mostrou sua intervenção com um portentoso milagre, pela intercessão de Nossa Senhora de Covadonga: um grande tremor de terra moveu o campo de batalha, e a metade da montanha caiu sobre o exército muçulmano, fazendo enorme destruição.

O Rei Don Pelayo, com os seus, perseguiu o que restava do exército dos infiéis, completando o extermínio, no qual morreu também Alkamah e desapareceu D. Opas.
Em meio ao entusiasmo da vitória, Don Pelayo foi proclamado Rei das Astúrias, recebendo a coroa das mãos do Bispo de Oviedo, dando início à monarquia espanhola.
Depois de uma vida guerreira e de organização de seus povos, foi enterrado na cova santa da Virgem de Covadonga.
No local, uma placa proclama: "Sob o nome da Mãe de Deus, dentre as rochas e no alto dos montes, surgiu a Espanha".
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

RECORTES DE VIAGENS 13: ASTURIAS - Fabada Asturiana (receita)

Se há coisas boas esta e uma delas....comer e chorar por mais!
 
FABADA ASTURIANA
 

                                         
Ingredientes:

250g de feijão branco asturiano (tem o dobro do tamanho do nosso)
1 pedaço de bacon
1 chouriço de carne
1 morcela
alho, cebola e salsa
açafrão e sal

Na noite anterior põe-se de molho o feijão em bastante água fria.
Numa panela põe-se o bacon, o chouriço e a morcela e por cima o feijão, o alho picado, a salsa atada com um fio e a cebola partida em quatro e cobre-se com água. Leva-se a ferver.
Assim que comece a ferver, baixa-se o calor e deixa-se cozer em fogo lento destapado, tendo a atenção para que o feijão esteja sempre coberto de água para que a pele não saia.
De vez em quando junta-se um pouco de água fria, e vi-se vigiando e sacudindo para que não pegue.
A cozedura deverá demorar cerca de 3 horas.
Junta-se açafrão e quando o feijão estiver cozido o sal.
Para servir, retira-se a salsa e a cebola e serve-se com o bacon, o chouriço e morcela cortada em pedaços.

Fiz batota e fiz a receita na panela de pressão e ficou óptima. Mesmo sem o feijão asturiano experimentem a receita com o nosso feijão branco, vale bem a pena.

RISCOS E PINCELADAS 11

As aventuras de riscos e pinceladas de um pretenso pintor autodidata.
 
 NOV 1998
 


 
 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

RECORTES DE VIAGENS 12: Impérios do Espirito Santo , Terceira-Açores

 
IMPÉRIOS DO ESPIRITO SANTO

Impérios são construções de inspiração popular, decoradas com cores garridas e rematados por uma coroa ou pomba branca, representando o Divino Espírito Santo, ostentando um resultado final pitoresco, entre o sagrado e o profano. Localizados em múltiplas freguesias de toda a ilha, são parte integrante das festas em louvor ao Santo, acolhendo a coroa e o cedro do Espirito Santo no dia da festa. Anexa aos Impérios funciona uma despensa onde são guardadas a carne, o pão e o vinho a serem distribuídos pelos habitantes e visitantes da freguesia no dia da festa.



RECORTES DE VIAGENS 11 - Flores da Terceira, Açores